PASSAGEIROS DE VAN SÃO
REFENS DE ADOLESCENTES
INFRATORES ARMADOS
Três assaltantes, todos de menoridade, armados com uma cartucheira de fabricação artesanal e um revólver calibre 22, eles tomaram 15 passageiros como reféns, inclusive cinco crianças, em uma van que seguia de Belém para Bragança. O motorista do transporte, ao perceber o perigo, aproveitou a parada obrigatória solicitada no posto da Policia Rodoviária Federal (PRF), no km 55 da BR 316, sinalizando aos policiais o perigo que estava dentro do veiculo. Com isso, em tempo, evitando a ação dos bandidos.
Porém, com a ação da PRF, os meliantes pegaram os passageiros como reféns e ameaçando de morte com disparos de armas de fogo. Com a chegada das policias Civil e Militar ao local, alguns reféns foram soltos e os adolescentes começaram a fazer exigências como: presença de parentes, da imprensa, pediram refrigerantes e cigarros e ameaçavam atirar nos policiais e nos dois reféns que ficaram com eles dentro da van.
Somente depois de três de tumulto, ameaças, chantagens e exigências, e com a presença do pai de um dos assaltantes chegou ao local, levado pela PRF. A situação foi amenizando quando um dos bandidos, diante do pai, se entregou. Logo em seguida, os outros dois fizeram o mesmo. Porém, um dos adolescentes, pediu que o promotor Eduardo Falesi, da Comarca e Castanhal, contasse o dinheiro que ele trazia no bolso. “Esse dinheiro não é roubado não; entregue-o pra minha mãe”; recomendou o jovem.
De acordo com Denilson, motorista da van, os três bandidos entraram no veículo na parada de Ananindeua, local conhecido por parada da Transbrasiliana. Pessoas que fazem vendas de água e refrigerantes no lugar perceberam que os três estavam armados, e alguns até os reconheceram como assaltantes. Eles avisaram, então, a um outro motorista de van, que conhecia Denilson, e ele ligou para o colega, alertando-o que havia três suspeitos no seu carro. Denilson disse que ainda tentou avisar, usando os faróis da van, aos policiais da barreira da PRF de Ananindeua, e depois um carro da PM que estava parado na estrada. Mas ninguém entendeu o aviso, supondo que era apenas um cumprimento.
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