CARNAVAL DA CIDADE VELHA
REINICIA ATRAVÉS DE
TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA
As brincadeiras carnavalescas nas ruas da Cidade Velha já vinham, há anos, sendo uma opção de lazer nos domingos que antecipam a data do carnaval. Mas, por outro lado, onde se aglomeram gente de todas as culturas e costumes os conflitos são inevitáveis. Por isso, e por outras conseqüências, que vinham acontecendo nas ruas daquele bairro, inclusive os vandalismos no momento da comemoração da maior festa popular – o carnaval – que existe no Brasil, estava deixando muitos moradores insatisfeitos.
No último domingo a policia apareceu por lá, não foi para a segurança dos brincantes e moradores, interrompeu a festa e a venda de qualquer tipo de bebida alcoólica. Assim ficou interditado o bairro para mais um domingo de carnaval.
Porém os organizadores da daquela festa procuraram as autoridades responsáveis pela proibição e se acertaram para continuar a folia. Mas, pelo seguinte Termo de Ajuste de Conduta (TAC), foram delimitar espaço para os brincantes, dispensar o uso de carro de som (sob pena de punição por crime ambiental), começar a festa às 15 horas e terminar às 21 horas. Esses são alguns dos compromissos assumidos pelos carnavalescos para que a Cidade Velha volte a ser a passarela do samba de rua de Belém, a partir de domingo próximo. A decisão foi anunciada ontem, após reunião na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), da qual participaram também órgãos dos governos municipal e estadual.
Das 10h30 às 13h foi definido o texto do TAC assinado pelos carnavalescos, entre os quais os representantes dos blocos vinculados à Associação das Fanfarras da Cidade Velha (Asfavelha) - formada pelo "Jambu do Kaveira", "Fofó de Belém", "Fofó do Lino e Sereia do Rubão" -, "Filhos de Glande". Pelo Estado e pelo município, assinaram os representantes da Polícia Militar, Secretaria Municipal de Economia (Secon), Ministério Público do Estado (MPE), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e Segup.
Isso assegura que a folia continua dentro de um padrão de segurança sem desagradar os reclamantes e sem por risco os patrimônios públicos existentes nas ruas, os quais estavam servindo de mictorio aos brincantes.
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