Projetos e contratos da governadora
Ana Julia serão analisados ponto a ponto
Uma das primeiras medidas a serem tomadas por Simão Jatene (PSDB), assim que assumir o governo do Estado, a partir de 1º de janeiro de 2011, será fazer uma devassa nas obras e programas do atual governo Ana Júlia (PT). O governador eleito antecipou que só serão mantidos projetos que estiverem dentro da legalidade. Entre as ações que o tucano pretende passar a limpo está o aluguel dos 450 carros para a Polícia Militar do Pará, cujo contrato ele classificou como 'nebuloso'. 'O que eu posso garantir é que a polícia não vai ficar sem carro. Isso aí não vai', afirmou o governador eleito, em entrevista à repórter Keila Ferreira. O tucano disse ainda que pretende 'despartidarizar' e 'imprimir conceito' ao programa Navega Pará, que, de acordo com ele, será mantido com o mesmo nome. Segundo Jatene, a formação do novo secretariado não começou a ser discutida, mas, assim como os outros partidos que o apoiaram, o PMDB deverá ser contemplado. 'É gozado como a política no Brasil tomou descaminhos tão dramáticos que essa questão dos partidos, participação em governo, essas coisas, passou a ser vista apenas como um prêmio. Na verdade, é muito mais uma tarefa. Espero que sim, que possam participar e contribuir', disse. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Por que o senhor acha que ganhou a eleição?
Não existe um motivo único. Essa pergunta, era melhor você fazer ao povo do Pará. Mas a verdade é que, nessa eleição, teve um elemento determinante: o fato da população assumir a nossa campanha, de estar na raiz da vitória. Tenho dito claramente que a nossa campanha foi feita com muitas vozes, muitos corações. E isso não é uma fase simplesmente, não. É um sentimento. Acho que o que explica a vitória foi a população ter de fato assumido a questão da nossa eleição. Por que que ela fez isso? Uma das razões é, de certa forma, o desencanto com o que está aí, que foi uma coisa muito forte. Em segundo lugar, houve uma comparação do que está aí e o que foi o nosso governo. Deixamos o governo passado com 80% de aprovação. E esse governo chegou criando expectativa, uma esperança muito grande. Depois, o que eu vi foi o desencanto no rosto, no olhar das pessoas, andando pelos quatro cantos desse estado. Vi esse desencanto ser substituido por uma nova esperança. Confesso que isso não me envaidece. não. Pelo contrário, aumenta muito a minha responsabilidade.
Uma das primeiras medidas a serem tomadas por Simão Jatene (PSDB), assim que assumir o governo do Estado, a partir de 1º de janeiro de 2011, será fazer uma devassa nas obras e programas do atual governo Ana Júlia (PT). O governador eleito antecipou que só serão mantidos projetos que estiverem dentro da legalidade. Entre as ações que o tucano pretende passar a limpo está o aluguel dos 450 carros para a Polícia Militar do Pará, cujo contrato ele classificou como 'nebuloso'. 'O que eu posso garantir é que a polícia não vai ficar sem carro. Isso aí não vai', afirmou o governador eleito, em entrevista à repórter Keila Ferreira. O tucano disse ainda que pretende 'despartidarizar' e 'imprimir conceito' ao programa Navega Pará, que, de acordo com ele, será mantido com o mesmo nome. Segundo Jatene, a formação do novo secretariado não começou a ser discutida, mas, assim como os outros partidos que o apoiaram, o PMDB deverá ser contemplado. 'É gozado como a política no Brasil tomou descaminhos tão dramáticos que essa questão dos partidos, participação em governo, essas coisas, passou a ser vista apenas como um prêmio. Na verdade, é muito mais uma tarefa. Espero que sim, que possam participar e contribuir', disse. A seguir, os principais trechos da entrevista.
Por que o senhor acha que ganhou a eleição?
Não existe um motivo único. Essa pergunta, era melhor você fazer ao povo do Pará. Mas a verdade é que, nessa eleição, teve um elemento determinante: o fato da população assumir a nossa campanha, de estar na raiz da vitória. Tenho dito claramente que a nossa campanha foi feita com muitas vozes, muitos corações. E isso não é uma fase simplesmente, não. É um sentimento. Acho que o que explica a vitória foi a população ter de fato assumido a questão da nossa eleição. Por que que ela fez isso? Uma das razões é, de certa forma, o desencanto com o que está aí, que foi uma coisa muito forte. Em segundo lugar, houve uma comparação do que está aí e o que foi o nosso governo. Deixamos o governo passado com 80% de aprovação. E esse governo chegou criando expectativa, uma esperança muito grande. Depois, o que eu vi foi o desencanto no rosto, no olhar das pessoas, andando pelos quatro cantos desse estado. Vi esse desencanto ser substituido por uma nova esperança. Confesso que isso não me envaidece. não. Pelo contrário, aumenta muito a minha responsabilidade.
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