terça-feira, 19 de abril de 2011

MARINOR I

Falcatruas de Jader serão
expostas no Senado
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) prometer empreender uma grande campanha contra os corruptos – ficha suja – de assumirem cargos políticos. Para isso, Marinor se municiou de documentos que apontam o ex-deputado federal Jader Barbalho na prática de mais crimes: evasão fiscal e improbidade. Marinor disse que já levantou os dados comprobatórios que comprovam essas denuncias contra Jader.
No Senado, nesta terça-feira, 19, Marinor irá ocupar a tribuna para colocar ao conhecimento de todos os parlamentares presentes e a imprensa nacional sobre a empresa de comunicação (a emissora de TV Tapajós, em Santarém-PA) que Jader manteve engavetada por dez anos, através de um contrato em que ele aparece como sócio.
Por outro lado, a senadora está a espera da ação declaratória de Constitucionalidade (ADC) que será ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para que o Supremo Tribunal Federal (STF) tome uma decisão definitiva sobre a validade da Lei do Ficha Limpa. O objetivo da ação é evitar que, nas eleições de 2012, candidatos que venham a ser considerados inelegíveis tentem invalidar pontos específicos da lei com ações individuais.

MARINOR II

Senadora formaliza denuncia
contra Jader Barbalho
Das enumeras denúncias contra o ex-deputado federal Jader Barbalho (PMDB), enquadrado como ficha suja pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), agora aparece mais uma usada pela esperteza de Jader. Desta vez, o “ficha suja paraense”, aparece como proprietário de 50% das ações da TV Tapajós, em Santarém (PA).
De acordo com a Senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que poderá perder o cargo para Jader, ele praticou um crime civil ao ocultar em sua declaração de bens (entregue a justiça Eleitoral) por ser proprietário da TV Tapajós. “Jader aparece com 50% das cotas da empresa desde o ano de 2001, ficando dez anos sem declara essa empresa. Porém, a empresa só foi registra na Junta Comercial do Pará (Jucepa) no inicio deste ano, com isso praticando o crime de evasão fiscal”; afirmou Marinor.
Outro crime praticado por Jader, segundo a senadora, é a omissão da declaração a Justiça Eleitoral na eleição de 2010. “Esta ação do ex-deputado federal implica em crime eleitoral”; lembrou Marinor.
Na luta para impedir que “corruptos” venham a ocupar cargo eleitoral, Marino esta falando alto no Senado e, na última sexta-feira, 15, em Belém, a senadora entregou nas mãos do Dr. Bruno Soares, Procurador da República no Pará, documentos pedindo providências ao Ministério Público Federal (MPF) contra o presidente do PMDM no Pará, o qual ela acusa de crime de improbidade.
Usando o mesmo procedimento, nesta terça-feira, 19, em Brasília, a senadora apresentará a representação ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE (Ricardo Lewandowski.

sábado, 16 de abril de 2011

ESPORTE 1

ENCONTRO DE GESTORES ESPORTIVOS MUNICIPAIS
Aconteceu na manhã desta sexta-feira, 15, o Encontro de Gestores Esportivos promovido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) com a participação de secretários municipal e prefeitos do interior do estado. Com a presença de pelo menos 170 participantes, o secretário Marcos Eiró, titular da Seel, abriu os trabalhos fazendo uma avaliação do governo Jatene sobre o que já foram realizados em prol do esporte no Pará, citando alguns desses serviços conseguidos: exibição das seleções brasileira e russa de nado sincronizado, liberação do Mangueirão, o festival de surf na pororoca, entre outros. "O desafio agora é desenvolver outras ações na área esportiva como um todo. Queremos criar um modelo de gestão descentralizada com respeito à vocação de cada um"; completou Eiró.
Falando sobre o projeto de incentivo ao esporte, baseado na política de incentivo fiscal, o afirmou Já ter entreguei o projeto ao governador Simão Jatene como forma de abrir novo caminho para incentivar o esporte no Pará. “Podemos ampliar o atendimento para outras modalidades esportivas. Também anunciou que o Pará terá de volta o Grande Prêmio de Atletismo, que acontecerá no dia 15 de maio, no Mangueirão. O esporte é cidadania e como tal é um direito de todos"; afirmou o secretário.
Também esteve presente no Encontro de Gestores o ex-atleta recordista da prova de 800 metros nos Jogos Pan-Americanos de Caracas, em 1983, o paraense Agberto Guimarães – diretor do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) –, apresentando o projeto vencedor dos Jogos Olímpicos 2016, na cidade do Rio de Janeiro. Agberto falou sobre a participação das cidades paraenses de se habilitar ao processo de seleção à fase de pré-jogos ou fase de aclimatação dos atletas. "Os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro terão a participação de 10.500 atletas e nós precisamos envolver as outras cidades brasileiras nesse processo de recepção e boas-vindas, já que o foco da campanha da cidade do Rio de Janeiro foi o atleta", afirmou Agberto.
Marcaram presença os prefeitos dos de Acará (Francisca Martins), Brasil Novo (Carlinhos), Igarapé-Açu (Sandra Uesugi) e Mãe do Rio (Chiquinho Braga) que foram solicitar maior apoio ao desenvolvimento do esporte local. "O governo anterior não nos deu importância em vários setores administrativos, principalmente no esporte. Agora, esperamos que o governo Jatene, através da Seele, nos inclua em seus projetos de interiorização. Nosso município tem um grande potencial nesta área, pois fomos sede dos jogos estudantis paraenses e dos indígenas; declarou Francisca Martins, prefeita de Acará.

ESPORTE 2

Programa da Seel vai destinar
R$ 1,5 milhão para federações
Agência Pará de Notícias
O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), vai destinar R$ 1,5 milhão ao Programa de apoio às Federações Esportivas do Estado, durante o ano de 2011. Os critérios de distribuição dos recursos serão balizados pelo "Índice de Desenvolvimento das Federações (Idef)", caracterizado por um conjunto de informações das áreas de gestão, planejamento, mídia, recursos humanos, volume de atletas e de competições, entre outros itens. A partir do Idef, a Seel vai estabelecer o "ranking" das federações com cotas de investimentos previstos em R$ 40, R$ 30 e R$ 20 mil. O Programa também prevê recursos para capacitação profissional e esporte paraolímpico.
Segundo o professor Christian Costa, secretário-adjunto da Seel, a ideia do "ranking" é inovadora e deverá mudar a realidade das federações, que na maioria dos casos, sofre com falta de suporte financeiro para realização de competições. O Programa foi apresentado em Belém na última quinta-feira, 7, na sede da Federação Paraense de Futebol (FPF). "O principal objetivo do programa é incentivar o desenvolvimento de um modelo próprio de gestão esportiva, fundamentada nas diversas peculiaridades do Estado", diz um trecho do documento que cria o Programa.
Outro diferencial é a definição dos valores e a quantidade das federações que poderão ser atendidas. Exemplos: dez entidades com verbas de até R$ 40 mil, outras dez com R$ 30 mil, e 20 entidades com R$ 20 mil cada uma. "Queremos lembrar que o Programa está na fase de apresentação e de distribuição de questionários para levantamento das informações", diz Christian Costa. O secretário-adjunto adverte que o posicionamento das federações no "ranking" será atualizado anualmente, como forma de estimular a melhoria no desempenho de suas gestões.
O Programa foi bem aceito entre os presidentes de federações. Os mais entusiasmados são Miguel Sampaio, da Federação de Handebol, e Edilson Kramer, do ciclismo. Os dois têm bom desempenho e estão apresentando resultados positivos. No ciclismo, o Pará ocupa o terceiro lugar no ranking brasileiro na categoria principal. Esse resultado dá o direito à equipe paraense de participar da Copa América, Volta do Rio, Volta de São Paulo e Copa da República. "Em 2010 participamos de todas essas provas por que estamos bem no ranking. E nosso foco atualmente é a Copa Norte e Nordeste de Ciclismo", diz o presidente.
Já no handebol, o momento é de ascensão. Segundo Miguel Sampaio, o volume de disputa chega a 600 jogos por ano com 24 equipes em plena fase de desenvolvimento. O melhor rendimento no Pará foi o vice-campeonato na Copa Petrobras de Handebol, com 695 clubes. "A nossa equipe vice-campeã foi do município de Rondon do Pará e também temos título nos Jogos Estudantis Brasileiros e no exterior, na Guiana Francesa", comemora.
Ascom-Seel

sexta-feira, 15 de abril de 2011

IMPROBIDADE

DEPUTADO É CITADO
NA PRÁTICA DE CRIME
O deputado Martinho Carmona (PMDB) está sendo acusado de praticar o crime de improbidade administrava pelo promotor de justiça Nelson Medrado, da Promotoria dos Direitos Constitucionais e de Patrimônio Público, que já ingressou com ação civil pública contra o deputado, o estagiário Athos Neves da Rocha e uma funcionária comissionada da Assembléia Legislativa do Estado de nome Maria do Socorro. Athos e Maria também são acusados de improbidade administrativa.
Os acusados já foram citados pelo juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, para que contestem as acusações. Os mesmos deverão se defender sobre as irregularidades apontadas na ação civil, pelo prazo de 15 dias, após serem citados. Também, o magistrado determinou que seja citação do Estado do Pará, na pessoa do procurador-geral, para que ingresse na ação, se quiser.
O crime de improbidade, segundo o Ministério Público, aconteceu no período de 1º de junho de 2004 a 31 de maio de 2005, após a conclusão do estágio de Athos no gabinete do deputado Carmona; quando o acusado apresentou os documentos de uma prima menor de idade, que os emprestou, para continuar recebendo o salário do estágio no valor de um salário mínimo. A denúncia ao Ministério Público foi deletada através da mãe da menor que não concordou com os atos praticados pelo seu sobrinho, os quais deveriam comprometer criminalmente sua filha.
A fraude da bolsa estágio aconteceu no gabinete do deputado Carmona e teve o envolvimento da funcionária Maria do Socorro e, segundo o promotor, teve o apoio do parlamentar. Para o promotor, "todos concorreram para a prática do ato que importou em lesão aos cofres públicos e enriquecimento ilícito". O certificado de ensino médio apresentado pelo estagiário foi expedido por uma escola não reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CARRÍSSIMA


GASOLINA NO PARÁ É MAIS CARA
Os paraenses têm gastos com combustíveis iguais e superiores aos cobrados na capital do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte (MG). Aqui no Pará o preço varia por região, tendo lugar que é cobrado acima de R$ 3 reais o litro de gasolina, enquanto que o etanol ultrapassa R$ 2,5 reais.
Em Belém, por exemplo, há postos que cobram R$ 2,99 pelo litro da gasolina, igualando aos preços cobrados em cidades das regiões oeste e centro-sul do país; de acordo com dados divulgados pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP). Nos últimos seis meses o preço da gasolina, em Belém, teve reajuste de 4%, conforme levantamento divulgado no inicio desta semana pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA). No mesmo período, o etanol teve uma alavancada na ordem de 18% em todo o Estado.
De acordo como o Dieese/PA, a alta do etanol (desde novembro passado) vem sendo observado em Belém. Alta justificada pela entressafra da cana de açúcar. Semanalmente o Dieese realiza levantamentos em média de 80% dos postos da Região Metropolitana de Belém. Segundo o Dieese, em novembro do ano passado, o litro do etanol custava em média R$ 2,044 - variando entre R$ 1,892 e R$ 2,397. Em dezembro, o preço médio subiu para R$ 2,060. Na virada do ano, os valores sofreram acréscimos. No mês de janeiro o etanol esteve em média de R$ 2,108. Em fevereiro subiu para R$ 2,141, e em março o custo médio passou a ser de R$ 2,234. Alta também foi registrada na primeira semana de abril, em que o etanol passou a ser cobrado a R$ 2,343. Tendo uma alta registrada pelo Dieese de 15%.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Discussão

AUDIÊNCIA PÚBLICA
DEBATE BELO MONTE
A Assembleia Legislativa do Pará foi palco de debate, em audiencia pública, nesta quita-feira, 08, com a participação de deputados federais, estaduais, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (Seção Pará), do Conselho Regional de Economia, do Ministério Público Federal e Estadual, da Prelazia do Xingu e de movimentos sociais; onde foi discutido a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no oeste paraense.
O deputado Manoel Pioneiro, presidente da Assembléia Legislativa, na abertura dos trabalhos lembrou sobre os desafios da polêmica sobre a construção da hidrelétrica. “Sabemos que este empreendimento traz em si, prós e contras. Mas, o mais importante é atender os interesses do povo paraense”. Disse Manoel Pioneiro.
Com a palavra o deputado federal Arnaldo Jordy, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, disse que ali o importante era a discussão sobre os impactos ambientais que estão previsto para acontecer na região. Lembrou que já existem relatórios que apontam a violação de direitos humanos no licenciamento da usina.
“O Pará já assistiu a muitos empreendimentos que mais trouxeram ônus ao Estado do que desenvolvimento. Vejam a hidrelétrica de Tucurui. Trinta anos se passaram e até hoje, o Movimento dos Atingidos por Barragens ainda mendiga cestas básicas. É isso que queremos?”; disse Jordy. “A Amazônia não aguenta mais ser mera fornecedora de insumos e matérias-primas para o desenvolvimento alheio. Por isso, também, estamos aqui”; se disponibilizou Jordy.
O deputado Edmilson Rodrigues disse, nem tecnicamente, nem ambientalmente, nem socialmente ou ecologicamente este projeto é viável. “Eles prometem produzir até 11 mil megawats de energia, mas já sabemos que só chegarão ao máximo a 4,5 mil. Isso a um peso de uma obra de mais de U$30 bilhões. Ou seja, caro e prejudicial demais para um retorno tão pequeno”; desabafou Edmilson.
O Ministério Público Federal já deu entrada de pelo menos dez ações judiciais contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, e por sua vez através de seu representante, o procurador Felício Pontes, enfatizou sobre os danos ambientais que estão previstos. “O projeto vai fazer o rio desaparecer por cem quilômetros impactando diretamente vários povos indígenas. A construção deverá inundar boa parte de Altamira. Mesmo assim, a aprovação das licenças aconteceram na esfera federal em tempo recorde e o pior, sem ouvir nenhum indígena que mora nessa região”; alertou Felício Pontes.
“Belo Monte só ainda não foi construída graças a força dos movimentos sociais que estão há décadas lutando contra tudo. Eu comparo essa resistência somente à Cabanagem. Diante dessa situação e o alerta da OEA para que o Brasil não construa Belo Monte, acho que o país ganha um grande arranhão na sua imagem internacional e portanto dificilmente poderá receber da ONU um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas”, concluiu o procurador.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Belo Monte

Suspensão da construção da
hidrelétrica Belo Monte é "injustificável"

O governo brasileiro se disse “perplexo” com o pedido “injustificável” e “precipitado” da OEA (Organização dos Estados Americanos) para suspender a obra da usina hidrelétrica Belo Monte, no rio Xingu (PA). Em carta divulgada nesta terça-feira (5), o Itamaraty respondeu à solicitação da organização para que sejam ouvidas as comunidades indígenas da bacia do rio Xingu antes de a construção da usina começar.
Para o Ministério das Relações Exteriores, a solicitação da OEA não deve ser atendida porque todas as exigências para o início da construção de Belo Monte foram cumpridas.
- O governo brasileiro, sem minimizar a relevância do papel que desempenham os sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, recorda que o caráter de tais sistemas é subsidiário ou complementar, razão pela qual sua atuação somente se legitima na hipótese de falha dos recursos de jurisdição interna.
A carta com o pedido oficial, feito pela CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos), ligada à OEA, foi divulgada na manhã desta terça-feira e é uma resposta à denúncia encaminhada por entidades de grupos indígenas e de direitos humanos ligadas às populações locais em novembro de 2010.
A organização pede que nenhuma obra seja executada até que sejam cumpridas obrigações como a realização de consulta com as comunidades indígenas afetadas e a disponibilização dos estudos de impacto ambiental aos índios.
Segundo o ministério, no entanto, esses estudos já foram feitos. De acordo com a nota, a autorização para a instalação da hidrelétrica foi concedida pelo Congresso Nacional através de um decreto legislativo, que tinha como condição a realização de pesquisas que provassem a viabilidade técnica, econômica, ambiental do projeto, a avaliação do impacto que a construção da usina teria nas comunidades indígenas.

Belo Monte já poderia ter acendido o Brasil
A nota ainda acrescenta que a concretização desses estudos e consultas às comunidades da bacia do rio Xingu foram feitas pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e pela Funai (Fundação Nacional do Índio).
- O governo brasileiro está ciente dos desafios socioambientais que projetos como o da Usina Hidrelétrica de Belo Monte podem acarretar. Por essa razão, estão sendo observadas, com rigor absoluto, as normas cabíveis, para que a construção leve em conta todos os aspectos sociais e ambientais envolvidos. O governo brasileiro tem atuado de forma efetiva e diligente para responder às demandas existentes.

Décadas de polêmica
Belo Monte será a maior hidrelétrica brasileira (levando-se em conta que a Usina de Itaipu tem participação paraguaia) e a terceira maior do mundo.
A usina terá capacidade instalada de 11,2 mil megawatts de potência e reservatório com área de 516 quilômetros quadrados. Até o momento, o empreendimento tem apenas uma licença parcial do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para iniciar o canteiro de obras. As operações da usina estão previstas para começar no dia 31 de dezembro de 2014.
Belo Monte é alvo de protestos e de ações judiciais há ao menos 20 anos.

Os movimentos sociais e as lideranças indígenas do Xingu se dizem contrários à obra porque consideram que os impactos ambientais e sociais à população local não foram definidos da forma correta.
Em março, um conjunto de máquinas e equipamentos foi à região da obra para iniciar os trabalhos de acesso ao local e de montagem de canteiros e de acampamentos onde será construída a usina. A previsão era lançar a “pedra fundamental” de Belo Monte neste mês.
Se tivesse entrado em operação em 1986, como estava previsto nos estudos iniciais do projeto, que começaram na década de 1970, Belo Monte poderia ter gerado em vinte anos mais de 400 terawatts-hora – o suficiente para acender o Brasil inteiro durante um ano sozinha.

Aneel declara de utilidade pública 3,5 mil hectares
RASÍLIA - A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) declarou nesta terça-feira de utilidade pública 3.536 de hectares no município de Vitória do Xingu, no Pará. A área será desapropriada para uso da empresa Norte Energia S.A, que vai implantar a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu.
Serão instalados no local o reservatório da usina, uma área de preservação ambiental, o canteiro de obras e a estrutura permanente da hidrelétrica. As terras pertencem a particulares.

AÇÕES
BRASÍLIA - Pelo menos duas ações de um conjunto de dez que tramitam na Justiça contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), chegarão ao Supremo Tribunal Federal (STF). A avaliação é de Ubiratan Cazetta, procurador da República no Pará e vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República.
"É certo que a questão de Belo Monte vai parar no Supremo", disse à Agência Brasil.
As ações questionam a legalidade da autorização dada pelo Congresso Nacional, em julho de 2005, para que o Executivo fizesse "o aproveitamento hidroelétrico" de Belo Monte, onde há dez terras indígenas. Segundo o Artigo nº 231 da Constituição Federal, a liberação de autorização para hidrelétricas nessas áreas só pode ser feita ouvindo as comunidades indígenas afetadas.








Lobão

Recomendação da OEA sobre
Belo Monte é criticada por Lobão

Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, criticou a posição da Organização dos Estados Americanos (OEA), que por meio da Comissão de Direitos Humanos da Organização, sugeriu que o governo brasileiro suspendesse as obras de construção da Usina Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará.
Segundo Lobão, o governo brasileiro não precisa de mais fiscais para decidir o que deve ou não ser feito para aumentar a capacidade de geração de energia elétrica no país.
Lobão afirmou que o governo brasileiro já vem fazendo tudo “rigorosamente dentro da lei” no que diz respeito à construção de novas usinas. “Os procedimentos legais estão sendo respeitados, há intensa fiscalização do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), da sociedade e do Ministério Público”.
Ele acrescentou que “não precisamos de mais fiscais para fazer o que estamos fazendo. Se estivéssemos cometendo algum ato de ilegalidade, ou algum dano, tudo bem. Mas nada disto está acontecendo”.
Para o ministro, não há obras mais fiscalizadas, ou mais criticadas, do que as que envolvem a construção de hidroelétricas no país. Lobão disse que o Brasil necessita “desesperadamente” dessas obras, uma vez que a alternativa às hidrelétricas seria as térmicas a diesel, ou a carvão, que encareceriam o custa da energia e contribuiriam para a poluição do meio ambiente.
As declarações do ministro foram dadas na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, onde ele participou da solenidade de entrega do Conjunto de Medalhas do Mérito Pedro Ernesto. (Agência Estado)

Irregularidades

LIMINAR BLOQUEIA CONTA
DE EX-SECRETÁRIA
DE EDUCAÇÃO DO ESTADO
O juiz Elder Lisboa Ferreira, da 1ª Vara da Fazenda da Capital, concedeu liminar que determina o bloqueio das contas bancárias da ex-secretária estadual de Educação, Iracy de Almeida Gallo Ritzmann; do empresário Álvaro Somensi; da consultora jurídica da Seduc, Amália Xavier dos Santos; do advogado Carlos Augusto de Paiva Lédo; da professora Ana Paula Silva Souza; de Ana Paula da Silva Souza; do servidor Rui Guilherme Feio de Feio e da administradora Silvia Helena Seabra. O magistrado atendeu solicitação do Ministério Público Estadual, através do promotor Firmino Araújo de Matos, em processo que apura supostas irregularidades em processo licitatório na Secretaria de Estado de Educação.
Também, o juiz decretou a indisponibilidade de bens imóveis de todos os acusados, além da quebra dos sigilos bancário e fiscal (relativo ao período de janeiro de 2008 a dezembro de 2009) e cópias das declarações de Imposto de Renda dos últimos cinco anos.
De acordo com o magistrado, o bloqueio de contas é para garantir o ressarcimento dos prejuízos causados ao erário. O proprietários dos bens bloqueados não poderão negociá-los até que o processo tenha uma sentença de mérito. Os cartórios deverão ser informados sobre a medida liminar para evitar qualquer desobediência às determinações estabelecidas.
Enqaunto isso, serão investigadas as supostas irregularidades em processo licitatório da Seduc, que resultou na compra de 43 mil exemplares do Dicionário Junior da Língua Portuguesa, aquisição que, segundo o MP, resultou em prejuízo de R$ 946 mil aos cofres públicos.

Atletismo

GRANDE PRÊMIO DE
ATLETISMO NO PARÁ
Grandes estrelas do atletismo brasileiro já confirmaram presença Grande Prêmio Internacional Caixa Governo do Pará de Atletismo. Entre eles: Maurren Maggi, campeã Olímpica e recordista brasileira e sul-americana de salto em distância; Jardel Gregório, recordista sul-americano de salto triplo e Fábio Gomes da Silva, recordista sul-americano de salto com vara.
O Grande Prêmio de Atletismo é um dos maiores eventos esportivos do Brasil e volta a ser realizado no Pará com total apoio do Governo do Estado, já estando inserido na política do governador Simão Jatene que, prometeu em campanha eleitoral, valorizar e incentivar o esporte no Pará.
O evento está marcado para o próximo dia 15 de maio, com inicio as 09h, e acontecerá no Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), com total apoio da Confederação Brasileira de Atletismo – CBAT. É uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria de Esporte e Lazer (Seel).
O Grande Prêmio Internacional Caixa Governo do Pará de Atletismo será realizado pela décima vez em Belém. A Secretaria de Esporte e Lazer – Seel, fará uma programação de abertura especial que incluirá o desfile das delegações e pronunciamento de autoridades. Na programação esportiva estão relacionadas 17 provas de velocidade e resistência.

O Grande Prêmio Internacional de Atletismo, em Belém, também será a preliminar para o campeonato Mundial de Atletismo, que será realizado este ano na Coréia do Sul, e para os Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México.
O secretário adjunto da Seell, disse que está sendo elaborado um grande planejamento que contará com equipes de trabalho nas áreas de saúde, segurança, transporte, hospedagem, imprensa e cerimonial, para que tudo ocorra dentro do planejado. Também acorrerá o sorteio de um carro zero quilometro para o público presente.

"Todos estão convidados para prestigiarem um dos maiores eventos esportivos do país. Nossa expectativa é de que cerca de 40 mil pessoas compareçam ao estádio. Para isso, faremos visitas nas escolas públicas e privadas da cidade, nas agências da Caixa Econômica e grande divulgação na imprensa", afirmou Cristian Costa.