Professores
bloqueiam
acesso a reitoria
No
inicio da manhã desta segunda-feira, 20, os professores da Universidade Federal
do Pará (UFPA) em greve fecharam os portões do prédio da reitoria para
impedir o acesso de servidores e pessoas ao local. De acordo com os grevistas,
a ação é uma deliberação do comando nacional de greve para forçar o governo a negociar
com o comando de greve; “já que o governo federal não deu prosseguimento às
negociações. Mas, o acesso será liberado as pessoas que tiverem motivo de saúde
ou outra emergência”. Disse o professor Benedito Ferreira, membro da Associação
dos Docentes da Universidade Federal do Pará
(Adufpa).
Esta é a segunda
vez que os professores bloqueiam a entrada da reitoria em protesto.
No último dia 8, até o reitor da instituição foi impossibilitado de ter acesso
ao local. Ao final do ato, está prevista uma reunião para deliberar as próximas
ações do movimento.
Governo faz
propostas
a 10 categorias
O governo ofereceu reajustes de 15,8% fatiados em três
anos para dez categorias em 25 órgãos desde a última quinta-feira, informou
nesta sexta-feira o Ministério do Planejamento. A ofensiva do governo parece
ter baixado o tom das reivindicações dos grevistas. O coordenador-geral da
Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton
da Costa, disse que o governo “apontou o caminho” para uma solução. A Condsef
representa 80% dos servidores em 18 órgãos. E o diretor da Federação Nacional
dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência
Social, Helio de Jesus, declarou que o “governo se mostrou sensível” às
demandas da categoria.
As dez categorias que já tiveram proposta do
governo foram servidores das agências nacionais de regulação; Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE); Imprensa Nacional; médicos peritos da
Previdência; Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); além de delegados e agentes da
Polícia Federal. A última delas foi o chamado "carreirão", que forma
a base do serviço público federal, representado pela Condsef e espalhado por 18
órgãos.
Até o momento cinco universidades já encerraram a paralisação – universidades
federais de Santa Catarina (UFSC), São Carlos (UFSCar), Rio Grande do Sul
(UFRGS), Brasília (UnB) e o campus da Federal de São Paulo (Unifesp).
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