domingo, 14 de fevereiro de 2010

CRIMINALIDADE EM ALTARIMINA

ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DISPARA
NOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ

A violência e a criminalidade no Pará, como nos demais estados brasileiros, está com índice cada vez mais alarmante. O aumento de assaltos a bancos, furtos de veículos, arrombamentos de residências, assaltos nas vias públicas, homicídios, latrocínios, entre outros; se tornaram corriqueiros na mídia em geral. Fatos que acontecem a qualquer momento e em qualquer lugar, seja numa grande cidade ou mesmo num simples lugarejo; com isso cresce também de forma rápida o registro de ocorrências policiais nas delegacias.
O que é mais berrante, é que esses crimes estão ocorrendo de forma frequêntes em municípios com menos de 100 mil habitantes, onde as "bocas de fumo" estão se multiplicando rapidamente à frente dos olhos das autoridades que não planejam uma ação para inibi o avanço do tráfico em nosso estado (porque não no Brasil). Em nossa região, Baixo Tocantins, especificamente na micro região de Cametá, a qual pertencem os municípios de Abaetetuba, Baião, Cametá, Igarapé-Miri, Limoeiro do Ajuru, Mocajuba e Oeiras do Pará (nesta área inclui-se Moju por ser vizinho); a violência e a criminalidade tem ceifado vidas centenas de jovens – vítimas das drogas – que bandaram para o mundo obscuro da marginalidade. Mais dezenas de jovens inocentes tornou vítimas desses jovens (drogados e bandidos) que ceifaram a vida em nome do crime, através de um latrocínio ou brigas de gangs e desafetos.
O desemprego e a falta de oportunidades deixam ociosos milhares de jovens que encontram sempre maior dificuldade para ingresso no mercado de trabalho; ficando-os à marginalidade nos trilhos obscuros com chances de se tornarem viciados de inúmeros tipos de drogas, ou, e muitas das vezes, tornam-se traficantes (na venda ou no carregamento – mula – dos entorpecentes) para pagar suas dívidas contraídas com seus fornecedores, mas que na maioria das vezes essas dívidas são pagas pelas suas próprias vidas. Por outro lado, o ingresso desse jovem nas chamadas gangues urbanas e outros fatores de ordem sócio-psicológica, funciona como estímulo à transgressão dado por situações que induzem à violência de forma explícita e continuada, explicam o aumento da criminalidade desde os anos década de 1990.
Em cada ano, a cada mês, a cada momento, a população paraense se vê frente a problemas de insegurança de maior gravidade. A tão propagada segurança pública extirpada pelos candidatos a deputados estadual e federal, ao Senado e ao Governo a cada quatro anos, nunca saem do papel mesmo quando os eleitos assumem seus devidos cargos. A população cada vez mais torna-se aflita e refém da criminalidade urbana.
Também é noticiado nos jornais (impressos e pela TV) do Pará, o falado "dente por dente", "olho por olho" – justiça pelas próprias mãos – ato praticado pela população cansada de vê o mesmo bandido assaltar, ser preso e depois solto para praticar livremente seus atos criminosos. Não é o papel de o cidadão fazer justiça com as próprias mãos, fato defendido por muitas vítimas, tão irresponsavelmente, até mesmo de forma pública, como se coubesse a ele patrocinar atos de justiça. Dar-nos segurança pública, com sua presença constante nas ruas, prender e levar para a delegacia pessoas que praticam atos delinqüentes, são ações próprias e exclusivas da polícia, que detém, em nome do Estado, o monopólio da força.
Sabe-se que, é notório e público, os investimentos na segurança em nosso estado no sentido de aparelhar o policial, se tornou mísero em relação aos recursos financeiros que as organizações criminosas dispõem, principalmente ao ingresso de pessoas disposta a participar das atividades criminosas. Atualmente as praticas criminosas exercidas pelas essas quadrilhas de assaltantes aqui no Pará, são parecidas (ou idênticas) as que acontecem nas grandes cidades brasileiras. A insegurança é na vida do paraense mais ato "irresponsável" das autoridades políticas, ordenadores de despesas, que praticam a ação preventiva, através de programas sociais que lhe dêem qualificação profissional (cursos profissionalizante) e o incentivem a geração de emprego e renda, ao invés de ficarem reféns de todo o tipo de violência.
Porém, sim, o cidadão tem o direito e o dever de pressionar as autoridades para que o papel reservado ao Estado seja efetivamente cumprido, não especificamente na questão de segurança. Mas, também, nos setores básicos da infra-estrutura, da saúde e da educação. Para diminuir o índice da violência, a população deverá exercer o seu papel contra a violência, através do exercício responsável da cidadania, forçando o governo estadual e os municipais a funcionarem de forma aplicável nos setores básicos de infra-estrutura, da saúde, da educação e da segurança; exigindo a prática de políticas públicas.
Não é só o empenho político em cobrar melhor a atuação do Estado no setor de segurança – e não só ação individual – vai diminuir os índices de criminalidade. É preciso que a sociedade se organize no sentido de cobrar dos governos, maior e melhor atuação na área da segurança. Só com aparelho policial eficiente, bem treinado e bem equipado, com salários compatíveis ao exercício de função tão desgastante quanto perigosa, é que se conseguirá diminuir a criminalidade e melhorar o nível de segurança em nossas cidades.

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