Trabalhadores
da construção
civil continuam em greve
No
inicio da manhã desta terça-feira, 04, trabalhadores da construção civil
cruzaram os braços em protestos por melhores condições salariais. Após
concentração em vários pontos da cidade, os grevistas seguiram para o Sindicato
da Industria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-Pa), na travessa Quintino
Bocaiúva, bairro de Nazaré; querendo atendimento junto a patronal que recebeu
uma comissão de trabalhadores.
Depois
de meia hora de conversa a comissão retornou informando que as negociações não
foram concluídas e os trabalhadores estão em greve por tempo indeterminado. Os
trabalhadores reivindicam o reajuste no valor do salário dos profissionais.
Para os profissionais como pedreiros, carpinteiros ou pintores, a categoria
pede um aumento dos atuais R$ 900,00 para R$ 1.120,00; para os serventes, que
trabalham como ajudantes de pedreiros, o salário passaria de R$ 650 para R$ 780.
De
acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Atenágoras
Lopes, pelo menos 90% das obras paradas em Belém, Ananindeua e Marituba. “Existem
cerca de 400 canteiros de obras na Região Metropolitana de Belém”; afirmou o
coordenador.
Além
dos reajustes, a categoria também pede o direito a uma cesta básica mensal, no
valor de R$ 100,00. Atualmente, os trabalhadores não recebem o benefício.